Obesidade: informações necessárias que você provavelmente não sabia sobre essa doença

Obesidade: informações necessárias que você provavelmente não sabia sobre essa doença

Existe uma ponte enorme de distância na diferenciação quanto se trata de termos, condições, dificuldades, causas e consequências entre ser uma pessoa gorda ou acima do peso e a obesidade; e com isso, é importante entender quando a situação começa-a se diferenciar, como lidar da melhor forma para evitar o seu desenvolvimento enquanto patologia e como ser uma pessoa empática para pessoas que estão vivenciando essa condição (ou não). A informação e o cuidado são sempre as melhores formas de lidar com o desconhecido e enfrentar situações atípicas.

O que significa o termo “obesidade”?

A Obesidade é uma doença crônica, caracterizada pelo acúmulo exagerado de gordura corporal, acompanhado em muitos casos pelos diagnósticos de outras doenças e condições acarretadas por consequência da obesidade. Torna-se um ciclo de induções que giram em torno desse acúmulo de gorduras e das práticas (ou ausência delas, no caso do sedentarismo).

Não é uma regra, mas a obesidade em sua maioria desenvolve outras doenças, e a junção das mesmas com a condição precária e prejudicial do corpo, podem levar ao óbito. No Brasil, atualmente, em uma pesquisa feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), existem diagnosticados mais de 20 milhões de indivíduos com a condição de obesidade.

Além de uma pesquisa no qual a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que metade da população será considerada obesa até o ano de 2030. Essas pesquisas são realizadas conforme os resultados atuais, e estimativa baseando-se no aumento crescente de diagnósticos, práticas e costumes alimentares (além da questão de produtos pouco saudáveis e industrializados).

Como diferenciar a condição patológica, de questões estéticas?

Como uma forma de preconceito, julgamento ou mesmo falta de informação, é comum que muitas pessoas não entendam a diferença de ser uma pessoa gorda ou grande, e ser uma pessoa considerada pela medicina como obesa. Não existe comparação em diagnosticar uma doença/condição, de uma questão de padrão de beleza imposto socialmente.

É importante ter consciência que mesmo com boas intenções, apenas profissionais da saúde podem interferir no diagnóstico e avaliar situações de obesidade, tudo isso com exames, métricas, avaliações e resultados corretamente realizados.

Diante disso, evite realizar comentários, conselhos e indicações de dietas, práticas e exercícios, além de soar ofensivo e invasivo, não é papel de pessoas que não possuem especialização e conhecimento interferir na saúde dos outros, tanto como uma forma de respeito, como uma forma de evitar o desenvolvimento de novos problemas. Orientar e conversar é possível, mas nunca opinar e interferir na saúde física e mental de uma pessoa.

Como é feito o diagnóstico da condição obesidade?

A obesidade é diagnosticada por avaliações e exames clínicos por profissionais da medicina e saúde, médicos clínicos gerais, nutrólogos e endocrinologistas. Com isso, os principais exames para diagnosticar são:

  • Funcionamento do fígado: importante para verificar índice de gordura do fígado (ultrassonografia hepática, alanina aminotransferase (TGP);
  • Teste de tolerância à glicose: indica a taxa de diabetes;
  • Perfil lipídico: avalia as taxas de colesterol “ruim” (LDL) e colesterol “bom” (HDL) e triglicerídeos;
  • Exames hormonais;
  • Funcionamento físico e adaptação ao corpo em reação ao excesso de gordura e massa corporal.

O que pode acontecer em muitos casos é, de não ser considerado uma pessoa obesa de fato, mas estar no nível de obesidade prévia. Que se trata de estar no risco de desenvolver a obesidade conforme a continuidade de determinadas práticas e/ou ausência delas, como o sedentarismo, alimentação desregulada, excesso de gorduras, entre outros.

Por isso, é importante estar sempre atento aos resultados dos exames, ao estado de saúde e principalmente aos sintomas que o corpo pode transparecer além do corpo físico.

Cuide do seu corpo para ter uma saúde física e mental estável, para além da estética

Apesar da estética ser uma questão muito importante para muitos indivíduos, não deve ser o ponto de partida como preocupação principal para evitar o desenvolvimento da obesidade.

Além da questão estética que é uma questão pessoal e particular, a obesidade pode causar muitos malefícios ao corpo humano, inclusive o desenvolvimento de outras doenças que podem levar ao óbito; os principais malefícios da obesidade:

  • Dores nas articulações;
  • Fadiga e respiração fraca em situações normais da rotina como andar, subir, trabalhar;
  • Roncos e apneia do sono;
  • Alergias na pele;
  • Infertilidade;
  • Varizes;
  • Úlcera;
  • Diabetes;
  • Pressão arterial alta;
  • Aumento do colesterol e triglicerídeos;
  • Acúmulo de gordura
  • Infarto;
  • Acidente vascular cerebral;
  • Ansiedade e depressão.
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