AIDS e HIV: qual a diferença?

AIDS e HIV: qual a diferença?

AIDS e HIV: qual a diferença?

Seja por preconceito, ignorância, ausência de informações verídicas ou por estigmas sociais, as pessoas pouco falavam sobre a AIDS e o HIV, ao ponto de não serem citadas as suas principais diferenças.

A AIDS e o HIV são denominações referentes a uma mesma base de infecção, mas que se diferenciam por alguns detalhes importantes e relevantes para entender seus sintomas, tratamentos e cuidados, estes que atualmente estão se tornando primordiais para garantir qualidade de vida, saúde e bem-estar, além de se impor a importância da prevenção.  

A informação é o melhor método de prevenção, empatia e tratamento 

Em um passado não muito distante, a AIDS e o HIV eram denominações que causavam repulsa, medo, adversidade e muito preconceito com os  diagnosticados, principalmente pela associação a informações falsas  (atualmente denominadas de Fake News).

Informações irresponsáveis que além de prejudicar pessoas que já convivem com a AIDS ou o HIV, também são consequentes com a transmissão. A estratégia é tornar a informação acessível, de fácil entendimento e sem tabus.  

Para combater a contaminação da infecção (de outras também) e de falas preconceituosas, é muito importante que as informações corretas sejam  compartilhadas e ensinadas.

Desde a educação sexual em ambiente escolar e acadêmico para que crianças e adolescentes cresçam com conhecimento e possam contribuir para o sexo seguro, protegido e saibam reconhecer e reagir a abusos sexuais, até informações acessíveis para compreensão de todo o público em mídias, espaços de trabalho e lazer. Tornar a informação cada vez mais  compartilhada e de fácil absorção é a única forma de combater o contágio. 

Entenda mais sobre a infecção HIV 

Mas de fato, o que é o HIV? Advinda de uma sigla em inglês, o Vírus da  Imunodeficiência Humana é uma Infecção Sexualmente Transmissível (também  denominada como IST) classificado na subfamília dos Lentiviridae. Suas  principais características são:

  • infecção que possui um período prolongado de incubação antes do surgimento dos sintomas, sua principal forma de contágio é pela relação sexual sem proteção (sem o método contraceptivo preservativo), são infecções causadas por bactérias, vírus e fungos que são infecções das  células do sangue e do sistema nervoso e que atingem o sistema imunológico. 

Existem dois tipos principais de HIV, o HIV-1 e HIV-2, que basicamente se diferenciam de acordo com a localização geográfica; sendo parte de casos de  epidemia global e endêmica em países da África Ocidental respectivamente.

O  HIV-1 é o que possui mais casos no mundo todo. Em relação a sua atuação no  corpo, o principal alvo é o sistema imunológico, mais precisamente nas células de defesa onde estão os linfócitos T-CD4+ (causador da AIDS). Ou seja, existe uma diferença entre ter HIV e ter AIDS.  

Qual a diferença entre AIDS e HIV? 

Como foi dito anteriormente, ter HIV não significa ter AIDS. O HIV por sua vez trata-se da infecção que irá atuar no corpo como Vírus da Imunodeficiência  Humana, mas que com os cuidados corretos, tratamentos e medicamentos  corretos (coquetéis), pode ser considerado um vírus silencioso, sem sintomas e  sem atuação no corpo da pessoa soropositivo.

Em contrapartida, a AIDS é o momento que o vírus passa a dar sinais, considerado estágio avançado da  infecção HIV, causando outras doenças de caráter leve até grave, como: gripes, febre, dermatite, anemia, diarréia crônica, herpes, pneumonia, tuberculose, entre  outras doenças.  

Quais são os seus sintomas?  

Os sintomas do HIV podem variar de acordo com o tempo em que o vírus está no corpo e principalmente de acordo com o desenvolvimento do mesmo, até o estágio de controle ou de diagnóstico de AIDS. Após a contaminação até  o surgimento dos sintomas, pode variar de 3 a 6 semanas, com sintomas gripais  leves e febre.

Caso não seja feito o diagnóstico e iniciem-se os tratamentos, há o risco do desenvolvimento da AIDS, e consequentemente a atuação da mesma no sistema imunológico, causando outras patologias leves até graves.  

Como é a transmissão e como se prevenir? 

A principal forma de transmissão é a relação sexual (vaginal, anal, oral, sem proteção (sem o uso correto do contraceptivo, o preservativo) entre pelo menos uma pessoa soropositiva e seu (s) (as) parceiro (s) (a).

A transmissão também pode ser feita com o uso incorreto de seringa, transfusão de sangue contaminado, instrumentos de corte não esterilizados e através da mãe contaminada (útero e amamentação). Não existe apenas um “tipo de pessoa” que pode contrair o HIV, é um risco para qualquer indivíduo, independentemente de suas particularidades.  

Os métodos de prevenção são simples: toda relação sexual com preservativo (mesmo entre relacionamentos fechados, casamentos ou casais fixos), não compartilhar agulhas e seringas e esterilizar sempre os materiais de uso cortante.

Mas, como foi citado anteriormente, a informação é a principal estratégia para que o conhecimento se torne parte da proteção e de cuidados para evitar a proliferação e desenvolvimento desta infecção. Faça sempre os exames para controle, se proteja e cuide-se!

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