06 jul O que pode ou não fazer durante a gravidez?
A gravidez é um dos períodos mais mágicos da natureza humana e mais importante na vida de muitas famílias. Entretanto, mesmo com toda a esperança na vida nova, sonhos e expectativas na formação de uma família, é também um período que requer atenção, cuidados específicos e acompanhamento médico constante, visto que é uma vida se formando (ou mais de uma) e uma mulher que irá carregá-la pelos meses de desenvolvimento.
As orientações são sempre de estar e passar tranquila, se preparar corretamente, fazer o acompanhamento médico, e claro, saber o que pode ou não fazer durante a gravidez.
A gravidez traz consigo expectativas e preocupações
Mesmo sendo uma gravidez planejada pela mãe, pelo casal ou pela família, ainda sim existem preocupações que chegam junto com a expectativa de aumentar a família e trazer um filho ao mundo; preocupações que são ainda maiores quando a gravidez não é planejada.
Com isso, em qualquer circunstância, é importante ler bastante, pesquisar e buscar informações relevantes e confiáveis sobre gravidez, primeiros meses do bebê e pós-parto para todos os preparativos e qualquer emergência que venha a surgir.
A expectativa é comum, acompanhando as inseguranças que são normais de qualquer mãe e familiares do bebê que virá ao mundo; quanto mais racionais e objetivos forem os familiares, melhor será a adaptação, a preparação e cuidados necessários que dependerão muito de cada gestação e da saúde do bebê.
Mas, devido aos hormônios e toda questão psicológica, a mãe pode sentir-se mais abalada e insegura, com isso é importante todo apoio, atenção e empatia de todo círculo social da gestante, sendo essencial para a estabilidade da mesma e do bebê que irá nascer.
Independente de dicas e conselhos, o acompanhamento médico é essencial em todo período de gestação e pós-parto
No passado era comum que as gestantes passaram longos períodos da gravidez sem se consultar, sem examinar o estado de saúde do bebê e em alguns casos sem nenhum pré-natal ou seja, sem o acompanhamento médico em todo período gestacional para identificar, analisar e diagnosticar complicações que possam existir.
Contudo, os tempos mudaram e a tecnologia tornou-se uma grande aliada da saúde e da medicina, trazendo também a importância de acompanhar cada mês do bebê com ultrassom e assim orientar cuidados necessários, medicações, dietas e até mesmo realizar cirurgias com o feto ainda em formação. Precauções que são apenas orientadas com o acompanhamento médico e pré-natal correto.
As restrições para a gravidez são regras para todos os casos, em todas as idades e gestações?
As restrições para o período gestacional não são regras, são apenas dicas que são cabíveis para qualquer gestação, pois são algumas orientações médicas confiáveis que vão auxiliar a passar por esses meses de forma mais saudável, protegida e preservando a estabilidade da gestante.
É claro que é importante ter a opinião de um profissional médico que irá analisar cada gestação e impor cuidados necessários em cada caso, o que não omite que conselhos e dicas de outros profissionais e outras gestantes não sejam úteis. Toda ajuda e apoio nesse momento é válida.
Os cuidados não param mesmo após o parto
Engana-se quem acha que após o nascimento do bebê tudo voltará ao normal como sempre foi. O corpo e o psicológico se transformam, o corpo que foi capaz de gerar uma nova vida nunca mais será o mesmo, e os cuidados vão além de um pós parto simples, pode se tratar de um pós-cirúrgico em casos de uma cesárea, que requer muita cautela até o corpo se recuperar da cirurgia.
Além de claro, acompanhamento dos profissionais que estavam presentes em todo o pré-natal e de psicólogos especialistas em gestação, como uma forma de prevenir depressão pós-parto e complicações físicas na recuperação do corpo.
O que pode ou não fazer durante a gravidez?
São dicas fornecidas por profissionais obstetras e que são indispensáveis para passar por esse período de forma saudável e tranquila, mas claro, sempre procure pela opinião do seu médico de confiança.
Quase tudo é liberado na gestação, pois como os povos antigos sempre falavam: “gravidez não é doença”. A alimentação é primeira “pode ou não pode” que a gestante deve estar ciente; não é porque está grávida que pode sair comendo tudo o que vê pela frente, existem dietas para garantir a saúde da gestante e para o desenvolvimento saudável do bebê (afinal, tudo que a grávida se alimenta, alimenta também o feto).
Alguns alimentos que podem ser prejudiciais e trazer riscos à saúde do bebê são: carne crua ou mal passada, ovos crus, queijos pastosos, atum, café em excessos, frutos do mar, salsichas, frios, sal e açúcar em excesso e bebidas alcóolicas.
O que está sempre liberado na “dieta” da gestante são os alimentos que são aliados do desenvolvimento do bebê, sendo:
- frutas (laranja, banana, pêra, melão, mamão, entre outras que são fonte de ácido fólico);
- legumes, vegetais, cereais, aveia;
- granola (fonte de vitaminas do complexo B);
- frango, carne vermelha (fonte proteínas);
- gorduras saudáveis como castanha, amendoim e abacate;
Sempre indicados e orientados pelo seu médico de confiança. A automedicação também “não pode”, pois é um risco muito grande para o desenvolvimento do feto.
Apesar da insegurança, a atividade física é liberada e até recomendada, mas sempre com moderação e se possível com orientação profissional, evitando práticas e posições arriscadas (e claro, apenas quando o médico liberar), sendo as mais indicadas:caminhadas, yoga, pilates, hidroginástica e outras.
Garantindo além de saúde, a prevenção de diabetes gestacional e colesterol alto. Entretanto, nos períodos finais de gestação, é importante fazer repouso e seguir as dicas fornecidas pelo médico.
E cuidados estéticos, pode? Sim, mas com moderação e dependendo muito do tipo de procedimento, químicas não são liberadas e podem prejudicar a formação do bebê, mas o uso de hidratantes corporais (ajudam a prevenir estrias e inchaços), cosméticos e algumas tinturas de acordo sempre com a orientação do médico e do período gestacional que se encontra.
São dicas mais úteis e seguras, que no geral podem atender toda gestante; antes de qualquer atitude “suspeita” consulte seu médico e peça uma orientação, cuidados nunca são dispensáveis.
No Comments